Perguntas frequentes

Por que contratar um designer gráfico?

O designer gráfico é o profissional que tem a formação e a qualificação técnica necessárias para aliar a estética e a funcionalidade nos projetos de comunicação visual, tornando-os mais eficientes. Ele aplica seus conhecimentos para desenvolver, da melhor forma possível, desde peças gráficas mais simples, como um folheto, até projetos mais complexos, como o sistema de identidade visual de uma empresa ou o projeto gráfico editorial de uma revista. Ao contratar um designer, o cliente tem maior segurança para investir nestes projetos, uma vez que serão desenvolvidos a partir de critérios técnicos e estéticos que permitirão aprimorar a comunicação e atingir e conquistar o público-alvo.

 

Serviços de design são caros?

Os serviços de design são dimensionados de acordo com as características do projeto, levando em conta a complexidade de execução, o tempo de desenvolvimento do projeto, o público-alvo, as mídias a serem desenvolvidas, o tamanho da empresa e outras características específicas. Portanto, peças mais simples (como um folheto, por exemplo) requerem um investimento menor do que um sistema de identidade visual, por exemplo. Mas o investimento em design apresenta uma ótima relação custo-benefício, pois os projetos podem ser desenvolvidos para durar décadas ou até por um tempo indeterminado, como é ocaso do projeto de identidade visual, por exemplo: um logotipo, se cuidadosamente desenvolvido, pode durar tanto tempo quanto a empresa que o representa.

 

Design gráfico e computação gráfica são a mesma coisa?

Esta é uma confusão muito comum: muitas pessoas acreditam que o designer gráfico é, simplesmente, o profissional que utiliza softwares de computação gráfica, como os populares Corel Draw e Illustrador. Na realidade, estes softwares são apenas ferramentas utilizadas pelo designer, que combina seu conhecimento, formação e experiência na sua utilização. Portanto, computação gráfica está relacionada com a geração de imagens a partir de um computador (facilitada pelos diversos softwares disponíveis), enquanto design gráfico é a área do conhecimento relacionada ao aprimoramento da comunicação por meio da linguagem visual. É importante destacar que o domínio de softwares de computação gráfica, isoladamente, não qualifica um indivíduo como designer gráfico: por mais que ele saiba utilizar estes softwares, não estará habilitado a desenvolver projetos de comunicação visual sem a formação em design gráfico.


Se algumas peças gráficas – como símbolos e logotipos, por exemplo – são tão “simples”, porque não ficam prontas em um dia?

Na maioria das vezes, a eficiência estética e de comunicação de uma peça gráfica está, de fato, associada à simplicidade visual. No entanto, para se chegar a esta síntese, é necessário um longo trabalho que envolve pesquisa, definição do conceito, estudos de propostas, eliminação dos “excessos”, testes e a própria aprovação do cliente, que, naturalmente, requerem certo tempo até que se alcance o resultado final. Aquela “marca bonitinha” que representa uma grande empresa certamente passou por um longo processo de design até se definir a versão definitiva.


Com tantos desenhos bacanas na Internet, por que investir no trabalho de um ilustrador?

Antes de tudo, é preciso esclarecer: o fato de se encontrar uma imagem bonita e interessante na Internet não quer dizer que ela possa ser usada. Todas as imagens criada são, a princípio, protegidas por direitos autorais e só podem ser utilizadas com a permissão prévia do autor. Usar imagens sem autorização pode incorrer em processos previstos na Lei. A não ser que sejam imagens de domínio público com que o autor tenha declarado expressamente sua liberação para uso. Mas a principal vantagem de contratar um ilustrador é que ele desenvolverá a ilustração de acordo com a necessidade do projeto, buscando atender ao conceito proposto e traduzir visualmente, da melhor forma possível, o conceito e a mensagem que se pretende passar.

 

 

Como uma ilustração é desenvolvida?

Cada ilustrador tem sua metodologia para atender às especificações do projeto. Vou falar do meu processo: primeiro, elaboro um questionário para compreender as necessidades e anseios do cliente, definindo os direcionamentos a serem tomados e orientação gerais (é o que chamamos de briefing). Depois sugiro um estilo – ou estilos – de ilustração a ser adotado, já que trabalho com alguns estilos e técnicas variados. Em seguida, leio ou o visualizo o conteúdo do material a ser ilustrado e proponho descrições para as ilustrações a serem produzidas. Aprovadas as descrições, desenvolvo estudos em rascunhos rápidos, para que o cliente tenha uma ideia da composição e dos elementos da ilustração. Aprovados os estudos rápidos, faço esboços que para as ilustrações definitivas e, estando tudo “ok” com esboços, finalizo as ilustrações com o estilo e técnicas pré-acordados com o cliente. Adoto estes passo a passo para que o cliente possa ter uma ideia mais clara de como será a imagem final antes mesmo que esteja pronta, e para evitar retrabalho que gera perda de tempo e, eventualmente, custos adicionais.

Note que a elaboração de uma ilustração não se resume a desenhar e pintar: existe todo um processo técnico para que a ilustração não se resuma a uma bela imagem e consiga cumprir seu objetivo. E, como há um objetivo específico de comunicação, nem sempre a ilustração corresponde ao gosto pessoal do cliente: ela deve atender à função de comunicação que permita alcançar o público alvo.

 

 

Uma vez que contratei a criação de uma ilustração, posso usá-la onde e quantas fezes eu quiser?

A ilustração é considerada um produto intelectual, cujo direito autoral, inalienável, pertence ao ilustrador, conforme previsto na lei. Quando um serviço de ilustração é contratado, o ilustrador licencia ao contratante sua criação para mídias, tiragens e períodos específicos, previamente determinados. Por exemplo, se o cliente contrata um ilustrador para desenvolver ilustração para uma matéria jornalística publicada num website, esta ilustração deve aplicada exclusivamente nesta matéria, não podendo aplicá-la numa revista impressa, usá-la para produzir e vender camisetas ou qualquer outro uso que não seja previamente negociado. Isto ocorre porque o retorno para o cliente varia de acordo com o uso da ilustração, o que, naturalmente, influencia no seu valor. Não seria correto, por exemplo, uma loja de camisetas solicitar uma ilustração para uso exclusivo em um relatório interno e depois lucrar com a venda de camisetas estampadas com a mesma ilustração.